Criativa e super-rápida na inovação,
A era digital facilita a vida e a
ação,
Mas enfraquece relacionamentos,
E produz humanos embotamentos.
Sua alta velocidade de insinuação,
Exaspera o consumo com vibração,
Para centralizar status de aparecer,
Mas deixa o mundo físico padecer.
Nos desejos criados e estimulados,
Disparam consumismos obcecados,
Com etiquetas vistosas e hiper-reais,
Para suprir necessidades essenciais.
Mais atraente do que a vida social,
É o consumo diário e sensacional,
Para afirmação da existência nobre,
Como meio de ocultar o jeito pobre.
Indivíduos moldados para o consumo,
Apontam êxitos e gratificante rumo,
Para quem procura ser feliz sozinho,
Como única sina do humano caminho.
Uma intuição horrenda e assustadora,
Aponta forçada sequela avassaladora,
Que transforma consumidores em lixo,
Descartável como tanta sobra de xixo.
Sem as perspectivas futuras e
duráveis,
Desaparecem consistências
idealizáveis,
E a felicidade do consumo some
fluída,
Sem apresentar digna razão para a vida.